O maximalismo é uma tendência que vem tomando cada vez mais força, já aparecia como uma possível aposta nas passarelas do início de 2020. Talvez impulsionadas pelo avanço da covid 19, as pessoas desejam cada vez mais peças maiores e que chamem mais atenção. Tanto para dar aquela up especial em reuniões via zoom ou até mesmo como uma forma de se expressar com mais intensidade e extravagância, já que nos encontramos em um constante estado de reclusão. Sem festas, eventos, encontros, as poucas oportunidades para montar um look acabam se tornando muito especiais e não podem passar batidas.
E como a moda sempre busca no passado formas de enfrentar a realidade, com o maximalismo não foi diferente. O termo já é usado na arquitetura desde os anos 70. Década que inclusive foi marcada por “quanto mais melhor” nas diversas áreas de expressão.
Entre calças boca de sino, macacões, black power, tie dye e muito brilho, os anos 70 foram assinados por uma moda eclética e juvenil, transformando os padrões estéticos do momento. O que de fato condiz muito com a nossa realidade hoje. Necessitamos também de transformação.
O estilo maximalista traz em muitas peças toques da era barroca, grande referência, pois ambos nascem por conta de uma certa repressão e a necessidade de uma expressão de impacto, ostentação e extravagância. Além de misturar com o pós-moderno, contemporâneo e clássico. Dessa verdadeira miscelânea de linhas surge a harmonia.
Como uma forma de comunicar o maximalismo vem em contrapartida do minimalismo, que até então dominava boa parte do mercado com suas linhas simplistas, para afirmar um impulso por viveza e impacto. Permitindo que cada momento seja grande, único e cheio de confiança.
Já é possível acompanhar a tendência em desfiles:
Fashion Designer.
arte por
Amanda Lima
